segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Vida e Obra de Eça de Queirós


José Maria Eça de Queirós, nasceu em Póvoa de Varzim-Portugal, no dia 25 de Novembro de 1845. Seu nome muitas vezes tem sido, de forma equivocada, grafado como "Eça de Queiroz". Era filho do Dr. José Maria Teixeira de Queirós, juiz do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D. Carolina de Eça.

Depois de ter estudado nalguns colégios do Porto matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal político, mas não tardou que viesse para Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profissão que exerceu algum tempo, mas que abandonou pouco depois, por não lhe parecer que pudesse alcançar um futuro lisonjeiro. Era amigo íntimo de Antero de Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligação selecta e verdadeira agremiação literária para controvérsias humorísticas e instrutivas. Nessas assembleias entraram Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Salomão Saraga e Lobo de Moura. Estabeleceram-se então, em 1871, as notáveis Conferências Democráticas no Casino Lisbonense (V. Conferência), e Eça de Queirós, na que lhe competiu, discursou acerca do "O Realismo como nova Expressão de Arte", em que obteve ruidoso triunfo. Decidindo-se a seguir a carreira diplomática, foi a um concurso em 21 de Julho de 1870, sagrando-se o primeiro colocado e, em 1872, obteve a nomeação de cônsul geral de Havana, para onde partiu.

Permaneceu poucos anos em Cuba, no meio das terríveis repressões do governo espanhol. Eça de Queirós era casado com a Sr.ª D. Emília de Castro Pamplona. Colaborou em inúmeros jornais e revistas portuguesas, onde chegou a divulgar algumas das suas obras antes da publicação.
Algumas das suas obras mais conhecidas são:

- A Morte de Jesus, no folhetim Revolução de Setembro (12, 13, 14, 27 e 28 de Abril, e 11 de Maio de 1870);
- O Mistério da Estrada de Sintra (1870), em colaboração com Ramalho Ortigão, publicadas em 1871, no Diário de Notícias, e depois na colecção da Parceria Pereira, de que se tem feito várias edições;
- O Crime do Padre Amaro (1876 - 2ª versão), primeira em 15/Fev/1875;
- O Primo Basílio (1878);
- A Relíquia, Porto (1887), Livraria Internacional de Ernesto Chardron, de Lugan e Genelioux, Sucessores;
- Os Maias - 2Vols. (1888), Porto, Livraria Internacional de Ernesto Chardron, de Lugan e Genelioux, Sucessores;
- A Correspondência de Fradique Mendes (1900) - em 1889 na Revista de Portugal;
- A Ilustre Casa de Ramires (1900);
- A Cidade e as Serras (1900);
- Eusébio Macário;
Eça de Queirós morreu em Paris-França, no dia 16 de Agosto de 1900


Fontes:
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/B_EcaDeQueiros.htm
Trabalho realizado por: Cátia Peixoto nº3
Sara Sousa nº9